Entenda o que são, como surgem e qual o impacto das lesões precursoras no diagnóstico precoce do câncer de mama.
As lesões precursoras do câncer de mama são alterações histológicas que indicam um risco aumentado para o desenvolvimento de neoplasia maligna. Elas não representam câncer, mas funcionam como um sinal de alerta — são estágios iniciais de transformação celular que podem evoluir para carcinoma invasivo se não identificadas e tratadas a tempo.
Reconhecer essas lesões e adotar uma conduta adequada é essencial para evitar a progressão da doença e salvar vidas:
O que é: proliferação anormal de células epiteliais nos ductos mamários, com alterações morfológicas (atipias).
Este é o primeiro estágio do desenvolvimento do câncer. As células começam a mudar de tamanho e seu material genético (DNA) sofre alterações. Quem tem esse tipo de alteração tem um risco quatro vezes maior de desenvolver câncer de mama. Este estágio serve como um aviso inicial de que algo não está bem e precisa ser monitorado ou submetido à Ressecção Cirúrgica.
Risco: aumenta em até 4 vezes o risco de câncer invasivo.
Achados comuns: lesão mamária descoberta pela Mamografia através da presença de microcalcificações Birads 4 ou 5.
Biópsia: Em geral realizamos uma Mamotomia para retirar fragmentos da lesão e realizar o estudo no microscópio.
Conduta: cirurgia para excisão completa da lesão + seguimento rigoroso. Nessas circunstâncias pode se indicar o uso de medicamentos como o Tamoxifeno para redução de risco de outras lesões aparecerem.
O que é: proliferação anormal de células epiteliais nos lóbulos mamários, com alterações morfológicas (atipias).
Este é o primeiro estágio do desenvolvimento do câncer. As células começam a mudar de tamanho e seu material genético (DNA) sofre alterações. Quem tem esse tipo de alteração tem um risco quatro vezes maior de desenvolver câncer de mama. Este estágio serve como um aviso inicial de que algo não está bem e precisa ser monitorado ou submetido à Ressecção Cirúrgica.
Risco: aumenta em até 4 vezes o risco de câncer invasivo.
Achados comuns: lesão mamária descoberta pela Mamografia através da presença de microcalcificações Birads 4 ou 5.
Biópsia: Em geral realizamos uma Mamotomia para retirar fragmentos da lesão e realizar o estudo no microscópio.
Conduta: cirurgia para excisão completa da lesão + seguimento rigoroso. Nessas circunstâncias pode se indicar o uso de medicamentos como o Tamoxifeno para redução de risco de outras lesões aparecerem.
O que é: neoplasia confinada aos lóbulos mamários. Apesar do nome, não é câncer, mas sim um marcador de risco e lesão precursora.
Risco: aumenta 5 a 6 vezes a chance de câncer em ambas as mamas.
Conduta: excisão cirúrgica + rastreamento intensificado + discussão sobre uso do Tamoxifeno.
Mamografia digital
Biópsia por agulha ultra grossa (mamotomia)
Exame histopatológico
Exérese cirúrgica completa da lesão (exceto em casos bem definidos de HDA/HLA, tamanho reduzidos e idade avançada)
Avaliação de risco hereditário (história familiar, teste genético)
Acompanhamento semestral com mastologista
Considerar uso de tamoxifeno ou inibidores de aromatase em mulheres com alto risco
Estímulo à mudança de estilo de vida: peso adequado, atividade física, alimentação balanceada