Este é um momento de recomeço, onde a esperança se renova e a vida ganha novos contornos. Aqui, oferecemos orientações sobre como retomar uma rotina saudável, abraçando hábitos que fortalecem o corpo e a mente. Discutiremos a importância de um acompanhamento médico regular, a adoção de uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos, elementos chave para manter a saúde e prevenir recidivas. Este é o tempo de celebrar cada conquista e olhar para o futuro com confiança e otimismo.
Após a cura do câncer de mama, o monitoramento regular é crucial para assegurar que a doença não retorne (detectar recidivas) e garantir o sucesso do tratamento.
O oncologista e o mastologista são os médicos responsáveis por esse acompanhamento.
• Consultas médicas: frequência reduzida ao longo dos anos. Geralmente a cada 3 a 6 meses. Após o quinto anos, as consultas podem se espaçar para uma vez ao ano, mas, alguns casos de maior risco, precisarão de consultas a cada 6 meses
• Exames de imagem: mamografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.
• Exames de sangue: monitoramento de níveis hormonais e bioquímicos; marcadores tumorais não são eficazes sem metástases. Geralmente, o hemograma completo que avalia a saúde geral do sangue. Testes de função hepática, especialmente se houve
metástase no fígado durante o tratamento.
• Rastreamento de outros cânceres, como câncer de intestino, de colo de útero, ou de pulmão para as pacientes tabagistas.
• Cuidados com a saúde: atividade física, alimentação saudável e controle do peso.
A recidiva no câncer de mama acontece quando o câncer volta após o tratamento inicial. Isso pode ocorrer na mesma região onde o tumor original foi tratado (recidiva local) ou em outras partes do corpo (recidiva à distância ou metástase). Mesmo após o tratamento e a aparente cura, algumas células cancerígenas podem sobreviver e, com o tempo, crescer novamente. A recidiva é um risco em muitos tipos de câncer, por isso o acompanhamento contínuo é importante para detectar e tratar qualquer retorno da doença o mais cedo possível.
• Idade abaixo de 40 anos
• Metástase em múltiplos gânglios axilares
• Tumores grandes (>2 cm, especialmente >5 cm)
• Grau histológico III
• Subtipos triplo negativo ou HER2 positivo
• Invasão angiolinfática ou vascular
A comunicação constante com o médico permite:
• Ajustes no plano de monitoramento conforme necessário.
• Garantia de um acompanhamento eficaz.
• Maior tranquilidade para a paciente.