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A reconstrução mamária é um passo importante para muitas mulheres após o tratamento do câncer de mama. Mais do que restaurar a aparência física, esse procedimento pode ajudar a recuperar a autoestima e proporcionar maior qualidade de vida.

O Que é a Reconstrução Mamária?

A reconstrução mamária é uma cirurgia realizada para reconstruir a forma e o volume da mama que foi total ou parcialmente removida durante o tratamento do câncer. Pode ser feita imediatamente após a mastectomia (reconstrução mamária imediata) ou em um momento posterior (reconstrução mamária tardia), dependendo da condição clínica da paciente.

Técnicas de Reconstrução Mamária

Existem diversas técnicas disponíveis, e a escolha dependerá de fatores como o tipo de tratamento realizado, a anatomia da paciente e suas preferências pessoais:

1. Uso de Implantes de Silicone

• Indicado para pacientes com pele suficiente para cobrir o implante.
• Geralmente realizado em casos de mastectomias conservadoras.

2. Retalhos de Tecido Próprio

• Utiliza tecidos de outras partes do corpo, como abdome (retalho TRAM) ou das costas (retalho do músculo latíssimo do dorso/ grande dorsal).
• Opção para mulheres que passaram por radioterapia ou que preferem não usar implantes.

3. Técnicas Híbridas

• Combina o uso de implantes com tecido próprio, proporcionando maior naturalidade.

4. Expansores 

• Utilizados para preparar a pele antes da inserção do implante, especialmente em casos onde a pele foi afetada pela radioterapia.

Benefícios da Reconstrução Mamária

• Recuperação do Equilíbrio  Corporal: Ajuda a restaurar o equilíbrio físico. Esse equilíbrio entre as mamas depende de vários fatores e podem ser necessários mais que uma cirurgia para reconstruir a mama de forma satisfatória. 
• Melhoria na Autoestima: Contribui para o bem-estar emocional.
• Opção Personalizada: Permite que a paciente escolha a técnica que melhor se adapta às suas necessidades.

Quando Realizar a Reconstrução Mamária?

A reconstrução pode ser realizada em dois momentos:

• Imediata: Durante a mesma cirurgia da mastectomia, reduzindo a necessidade de novas intervenções.
• Tardia: Feita meses ou até anos após o tratamento, garantindo que a paciente esteja plenamente recuperada.

Recuperação Após a Cirurgia

O tempo de recuperação varia de acordo com a técnica utilizada e a saúde geral da paciente. Em geral, recomenda-se:

• Evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas.
• Utilizar roupas confortáveis e sutiãs pós-cirúrgicos conforme orientação médica.
• Comparecer às consultas de acompanhamento para monitorar a cicatrização.

Saiba mais: https://drwesleyandrade.com.br/index.php/reconstrucao-mamaria/

Como Decidir a Melhor Opção de Reconstrução

A decisão deve ser tomada em conjunto com o mastologista e o cirurgião plástico, levando em consideração:

• Objetivos Pessoais: Preferências da paciente em relação à aparência e ao tempo de recuperação.
• Histórico de Tratamento: Tipo de câncer, mastectomia e terapias complementares realizadas.
• Condições Clínicas: Presença de condições que possam influenciar a cicatrização.

Conclusão

A reconstrução mamária é uma etapa importante na recuperação após o tratamento do câncer de mama. Com diversas opções disponíveis, cada mulher pode encontrar a solução ideal para suas necessidades. Agende uma consulta com um especialista para discutir suas opções e dar o próximo passo em direção à sua recuperação.

Siga estas etapas simples para realizar o autoexame corretamente:

1. Frente ao Espelho

• Fique em pé com os braços ao lado do corpo e observe as mamas.
• Procure por mudanças no formato, tamanho, textura da pele ou posição dos mamilos.
• Repita o processo com os braços levantados e as mãos atrás da cabeça.

2. No Banho

• Com a pele molhada e escorregadia, use as pontas dos dedos para apalpar cada mama.
• Realize movimentos circulares, cobrindo toda a área da mama e axila.

3. Deitada

• Deite-se e coloque um travesseiro sob o ombro da mama que será examinada.
• Com a mão oposta, apalpe suavemente a mama em movimentos circulares, indo do mamilo às bordas externas.

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Saiba mais sobre prevenção clicando no link: https://drwesleyandrade.com.br/index.php/prevencao/

Quando Procurar um Mastologista

Embora o autoexame seja úteis, é essencial buscar ajuda de um mastologista caso você perceba:

• Nódulos ou caroços: especialmente se forem firmes e fixos.
• Alterações na pele: vermelhidão, retrações ou aspecto de “casca de laranja”.
• Secreções no mamilo: especialmente sanguinolentas ou transparentes.
• Mudanças no formato ou tamanho das mamas.
• Dores persistentes em uma ou ambas as mamas.

Não espere. Ao perceber qualquer sinal suspeito, marque uma consulta imediatamente.

O Papel do Mastologista

O mastologista é o profissional especializado em cuidar da saúde das mamas. Ele irá avaliar suas condições, solicitar exames complementares como mamografia ou ultrassom, e fornecer o melhor tratamento para cada caso.

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Conclusão

Incorporar o autoexame das mamas na rotina é um ato de cuidado e prevenção. No entanto, ele não substitui as consultas regulares com um mastologista e os exames de rastreamento. Cuide da sua saúde: previna, detecte e trate.

A cirurgia oncoplástica é uma abordagem inovadora no tratamento do câncer de mama que combina a remoção do tumor com técnicas de reconstrução mamária para obter os melhores resultados cosméticos e funcionais. Essa modalidade cirúrgica prioriza a erradicação do câncer, ao mesmo tempo em que preserva a autoestima e a qualidade de vida das pacientes.

O Que é a Cirurgia Oncoplástica?

A cirurgia oncoplástica alia os princípios da cirurgia oncológica, que visa remover completamente o tumor, com as técnicas da cirurgia plástica, para garantir que o formato e o volume da mama sejam mantidos ou reconstruídos. Isso permite que as pacientes não apenas combatam a doença, mas também preservem a aparência e o bem-estar emocional.

Benefícios da Cirurgia Oncoplástica:

• Preservação da Estética: Redução de deformidades mamárias após a cirurgia.
• Tratamento Completo: Combina a remoção do câncer com a reconstrução no mesmo procedimento.
• Impacto Positivo na Autoestima: As pacientes sentem-se mais confiantes após o tratamento.

Tipos de Cirurgia Oncoplástica

Existem diferentes técnicas que podem ser utilizadas, dependendo da localização e do tamanho do tumor, bem como das características individuais de cada paciente:

1. Cirurgia Conservadora com Reconstrução Parcial

Quando apenas uma parte da mama é afetada, o cirurgião remove o tumor e utiliza tecidos da própria paciente para preencher o espaço.

2. Quadrantectomia com Reposicionamento do Tecido Mamário

Indicado para tumores maiores, essa técnica envolve a remoção de um quadrante da mama seguido de reposicionamento do tecido restante para manter o contorno.

3. Mastectomia com Reconstrução Imediata

Quando é necessária a remoção completa da mama, a reconstrução é realizada no mesmo procedimento, usando próteses de silicone ou retalhos de tecido.

Saiba mais: https://drwesleyandrade.com.br/index.php/reconstrucao-mamaria/

Candidatas para a Cirurgia Oncoplástica

A cirurgia oncoplástica é indicada para a maioria das pacientes com câncer de mama, mas alguns fatores devem ser avaliados:

• Estágio do Tumor: Tumores iniciais ou moderados são mais adequados.
• Localização: A técnica pode variar conforme a localização do tumor na mama.
• Condições de Saúde: A saúde geral da paciente é analisada para garantir a segurança do procedimento.

Recuperação e Cuidados Pós-Operatórios

A recuperação após a cirurgia oncoplástica varia de acordo com o tipo de procedimento realizado. Em geral, as pacientes devem:

• Seguir as orientações médicas quanto à movimentação dos braços.
• Evitar atividades físicas intensas nas primeiras semanas.
• Comparecer regularmente às consultas de acompanhamento.

A Importância do Mastologista Especializado

Realizar a cirurgia oncoplástica com um mastologista experiente é essencial para garantir o melhor resultado tanto no tratamento do câncer quanto na reconstrução estética. O planejamento é personalizado, levando em consideração as necessidades de cada paciente.

Temos larga experiência na área com mais de 16 anos de atuação e milhares de pacientes operadas. 

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Se você foi diagnosticada com câncer de mama ou deseja saber mais sobre a cirurgia oncoplástica, entre em contato com nosso consultório. Estamos prontos para cuidar de você com atenção e dedicação.

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O câncer de mama é uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres em todo o mundo, mas o diagnóstico precoce pode aumentar significativamente as chances de cura. Conhecer os sintomas, entender os métodos de diagnóstico e buscar tratamento com um mastologista qualificado são passos essenciais para combater essa doença.

Sintomas do Câncer de Mama

Os sinais do câncer de mama podem variar de pessoa para pessoa. Muitas vezes, no estágio inicial, o câncer pode ser assintomático, sendo detectado apenas em exames de rotina como a mamografia. Contudo, alguns sintomas que merecem atenção incluem:

• Nódulo ou caroço na mama ou axila: normalmente indolor e de consistência firme.
• Mudanças na pele da mama: como vermelhidão, endurecimento, covinhas ou descamação.
• Secreção anormal pelo mamilo: especialmente se houver sangue.
• Mudanças no formato ou tamanho da mama: assimetrias ou inchaços incomuns.
• Retração do mamilo ou da pele: afundamentos ou áreas que parecem puxadas para dentro.

Se você notar qualquer um desses sintomas, é fundamental procurar um mastologista imediatamente.

Diagnóstico Precoce: A Chave para o Sucesso no Tratamento

O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. O câncer de mama detectado em estágios iniciais tem mais de 90% de êxito no tratamento. Aqui estão os principais exames utilizados para identificar a doença:

Exame Clínico

O médico realiza a palpação das mamas e axilas para identificar nódulos ou alterações.

Mamografia

É o exame mais eficaz no rastreamento do câncer de mama, capaz de detectar tumores em estágios iniciais, mesmo antes de se tornarem palpáveis. A mamografia deve ser realizada anualmente por mulheres acima dos 40 anos ou conforme recomendação do mastologista.

Ultrassonografia Mamária

Indicada principalmente para mulheres jovens ou com mamas densas, complementa a mamografia.

Ressonância Magnética

Recomendada em casos de alto risco ou para avaliação de diagnósticos mais complexos.

Biópsia

Confirmará a presença do câncer em caso de alterações suspeitas. A análise laboratorial do tecido coletado determina o tipo de tumor.

Tratamentos Disponíveis

O tratamento do câncer de mama é personalizado e depende de fatores como o estágio da doença, o tipo de tumor e as condições clínicas da paciente. Entre as opções estão:

Cirurgia

• Mastectomia: remoção total da mama.
• Quadrantectomia: remoção parcial, preservando grande parte da mama.
• Reconstrução Mamária: realizada no mesmo momento da cirurgia ou em um segundo tempo, com técnicas como implantes de silicone ou retalhos de tecido.

Radioterapia

Usada para eliminar células cancerígenas remanescentes após a cirurgia.

Quimioterapia

Indicada para reduzir ou eliminar o tumor antes ou após a cirurgia, dependendo do estágio e tipo de câncer.

Hormonoterapia

Bloqueia os hormônios que estimulam o crescimento de certos tipos de câncer de mama.

Terapias Alvo

Medicamentos específicos que atacam alterações genéticas das células cancerígenas.

Saiba mais sobre opções de tratamento: https://drwesleyandrade.com.br/index.php/as-escolhas/

A Importância do Acompanhamento Contínuo

Após o tratamento, o acompanhamento regular com o mastologista é essencial para monitorar a recuperação e prevenir recidivas. Consultas periódicas e exames complementares são fundamentais para manter a saúde.

Saiba mais: https://drwesleyandrade.com.br/index.php/cancer-de-mama-2/

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Cuidar da saúde das mamas é essencial para a prevenção e o tratamento precoce. Marque sua consulta e comece a cuidar de você agora mesmo clicando no link abaixo!

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O mastologista é um médico especializado em diagnosticar, tratar e prevenir doenças que afetam as mamas, tanto em mulheres quanto em homens. Este profissional desempenha um papel fundamental na identificação precoce e no tratamento do câncer de mama, a doença que mais acomete mulheres no Brasil e no mundo.

O Que Faz um Mastologista?

O mastologista cuida de condições que envolvem a saúde das mamas, desde doenças benignas, como cistos mamários e fibroadenomas, até casos mais complexos, como o tratamento de câncer de mama e reconstrução mamária. A especialidade abrange tanto o diagnóstico quanto o tratamento cirúrgico e reparador, incluindo procedimentos como mastectomia, quadrantectomia e cirurgia oncoplástica.

Doenças e condições tratadas pelo mastologista:

• Mastalgia (dor mamária)
• Cistos mamários
• Nódulos mamários
• Câncer de mama
• Mastite (inflamação das mamas)
• Ginecomastia (aumento das glândulas mamárias em homens)
• Polimastia (aumento do número de mamas em mulheres)
• Cirurgia estética das Mamas
• Gigantomastia (mama extremamente grande em mulheres)
• Assimetrias mamárias 
• Mamas pequenas (hipomastia)
• Colocação de prótese de silicone
• Cirurgias plásticas mamárias
• Mamoplastias
• Cirurgias Reparadoras da Mama

Quando procurar um Mastologista?

Embora as consultas de rotina sejam recomendadas para mulheres a partir dos 40 anos, há sinais que indicam a necessidade de uma avaliação imediata:

• Nódulos ou caroços detectados durante o autoexame;
• Secreção anormal pelo mamilo, especialmente com sangue;
• Mudanças na pele, como vermelhidão ou retrações;
• Dor persistente nas mamas.

Homens também devem procurar um mastologista ao notar alterações como aumento ou sensibilidade nas mamas.

A Importância da Prevenção

Os exames preventivos, como a mamografia, são essenciais para detectar lesões em estágios iniciais, aumentando as chances de cura para mais de 90%. O mastologista também avalia fatores de risco genéticos e históricos familiares, recomendando testes genéticos para identificar predisposições hereditárias, como as mutações BRCA1 e BRCA2.

Quando procurar um mastologista?

É recomendável que todas as mulheres realizem consultas de rotina com um mastologista. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda intensificar esses cuidados após os 40 anos para prevenir o câncer de mama.

Porém, alguns sintomas indicam que a avaliação de um mastologista é necessária de forma imediata, como:

• Prevenção do Câncer de Mama
• Suspeita de Câncer de Mama
• Dores: dores recorrentes e incomuns nas mamas devem ser avaliadas por um mastologista.
• Nódulos: caso sinta caroços, é essencial consultar um especialista, pois nódulos podem ser benignos ou malignos.
• Alterações na aparência: fique atenta a mudanças no formato do mamilo, formação de covinhas na pele, secreções incomuns ou inchaços.
• Secreção pelo bico do seio
• Desejo de melhorar a aparência das mamas 

A importância dos exames preventivos

Os exames preventivos, como a mamografia, são essenciais na luta contra o câncer de mama. 

A mamografia é crucial para detectar o câncer de mama em estágio inicial, com uma taxa de cura superior a 95% para os cânceres diagnosticados no início. 

Para uma análise clínica completa, consulte um mastologista qualificado que avaliará seu histórico familiar e condições de saúde. 

Marque uma consulta hoje mesmo para prevenir as doenças das mamas e cuidar da sua saúde!

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. O mastologista realiza cirurgias estéticas?
   Sim, o mastologista pode realizar cirurgias estéticas como colocação de próteses ou redução mamária.
2. Quando devo fazer minha primeira consulta com o mastologista?
   Mulheres devem começar as consultas anuais aos 40 anos ou antes, caso tenham histórico familiar de câncer de mama ou caso sintam alguma alteração na mama, ou caso deseje colocação de prótese de silicone ou realização de demais cirurgias da mama. 
3. Onde o Dr. Wesley Andrade atua?

               O Dr. Wesley Andrade é Mastologista em São Paulo. Sua clínica está localizada nas proximidades da Avenida Paulista. 

4. Câncer de mama tem cura?
   Sim! Com diagnóstico precoce, as chances de cura podem chegar a 95%.
5. A mamografia é dolorosa?
   A mamografia pode causar desconforto momentâneo devido à compressão das mamas, mas é um exame essencial e seguro.

Quais hospitais o Dr. Wesley Andrade realiza cirurgias?
O Dr. Wesley realiza cirurgia nos seguintes hospitais:

• Hospital Albert Einstein – São Paulo
• Hospital Mirante – São Paulo
• Hospital Oswaldo Cruz – São Paulo
• Hospital Santa Catarina – São Paulo
• Hospital Sírio Libânes – São Paulo
• Hospital São Luiz – São Paulo
• Hospital Vila Nova Star – São Paulo
• Hospital São Luiz – Campinas

O que é o Papiloma Intraductal?
O papiloma intraductal é uma neoplasia epitelial benigna que ocorre no interior dos ductos mamários, especialmente nos grandes e médios ductos localizados na região subareolar. Essas lesões são caracterizadas por projeções papilares, sustentadas por um pedículo fibrovascular recoberto por epitélio ductal. Apesar de serem benignas, possuem potencial de malignidade baixo, com risco relativo de 1,5 a 2,0.

Fatores de Risco e Epidemiologia
É mais frequente em mulheres entre 30 e 50 anos, mas pode ser diagnosticado em idades mais avançadas. Após os 50 anos, é essencial diferenciar o papiloma intraductal de outras lesões como o carcinoma papilífero ou carcinoma ductal in situ.

Sintomas e Diagnóstico

Sintomas Comuns
O principal sintoma associado ao papiloma intraductal é a descarga papilar espontânea, geralmente hemorrágica, uniductal e unilateral. Em alguns casos, pode ser possível palpar um nódulo retroareolar, embora raramente forme massas palpáveis significativas.

A descarga papilar pode ser intermitente, devido à necrose e eliminação de partes do papiloma, seguida de regeneração e retorno dos sintomas.

Métodos Diagnósticos

1. Pesquisa do Ponto-Gatilho
   • Pressão nos pontos cardinais do complexo areolopapilar ajuda a identificar o ducto afetado. A secreção pode ser coletada para análise citológica, verificando a presença de células atípicas e hemácias.
2. Imagem Mamária
   • Mamografia: Possui baixo valor diagnóstico para o papiloma intraductal, mas é indicada pela faixa etária de maior prevalência.
   • Ultrassonografia: Auxilia na identificação de nódulos e no mapeamento dos ductos comprometidos.
   • Ductografia: Embora utilizada no passado, sua baixa acurácia e risco de complicações, como infecções e disseminação de células neoplásicas, reduziram sua utilização.
3. Exame Histológico
   • O exame anatomopatológico confirma o diagnóstico, diferenciando papilomas benignos de lesões malignas. Em casos complexos, a imuno-histoquímica é usada para diferenciar o papiloma do carcinoma papilífero.

Tratamento do Papiloma Intraductal

O tratamento padrão é a microductectomia, uma técnica cirúrgica que remove seletivamente o ducto afetado ou, eventualmente, uma ressecção completa de ductos a depender do desejo de se ter mais gravidezes subsequentes e de amamentar. A abordagem inclui:

• Identificação do ducto comprometido, geralmente guiada pela pesquisa do ponto-gatilho.
• Uso de ultrassonografia quando o ducto afetado não é claramente identificado.
• Evitar o diagnóstico falso-positivo intraoperatório, aguardando o resultado definitivo em parafina.

Considerações Importantes

• As lesões papilíferas podem simular carcinomas em exames de imagem e histológicos, demandando avaliação detalhada para evitar erros diagnósticos.
• Embora a malignização seja rara, a vigilância é recomendada, especialmente em pacientes acima de 50 anos com histórico de secreção papilar.

Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Papiloma intraductal pode evoluir para câncer?
Embora o risco de malignidade seja baixo, mulheres acima de 50 anos devem realizar acompanhamento detalhado para descartar lesões malignas associadas.

2. Quais os sintomas principais do papiloma intraductal?
Descarga papilar espontânea, geralmente hemorrágica, uniductal e unilateral, com possível palpação de nódulo retroareolar.

3. Qual o tratamento recomendado?
A microductectomia ou uma ressecção completa de ductos (a depender do desejo de se ter mais gravidezes subsequentes e de amamentar) são as opções de tratamento padrão.

Conclusão

O papiloma intraductal é uma condição benigna com manifestações clínicas típicas, sendo essencial um diagnóstico cuidadoso para diferenciar de lesões malignas. A abordagem cirúrgica é segura e eficaz, oferecendo excelente prognóstico quando corretamente conduzida.

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