A reconstrução mamária após cirurgia de câncer de mama visa restaurar a forma e a aparência da mama, melhorar a autoestima e evitar o uso de próteses externas.
Reconstrução mamária não aumenta o risco de recorrência do câncer de mama.
• Hematoma: acúmulo de sangue que pode causar dor e inchaço.
• Infecção: necessidade de antibióticos se ocorrer.
• Necrose de pele: morte do tecido devido à falta de suprimento sanguíneo.
• Perda da prótese de silicone: possível necessidade de remoção.
• Desalinhamento do sulco inframamário: assimetria ou deformidade.
A reconstrução não será idêntica à mama natural e fatores como tabagismo e obesidade podem afetar a cicatrização. Pode ser realizada imediatamente após a cirurgia do câncer de mama ou em um momento posterior.
• Vermelhidão e sensibilidade.
• Edema mamário.
• Fibrose: endurecimento da mama.
• Mudanças na cor e forma da pele.
A cirurgia oncoplástica é uma abordagem inovadora que combina técnicas de oncologia e cirurgia plástica para melhorar os resultados funcionais e estéticos no tratamento do câncer de mama. Essa técnica visa oferecer uma solução personalizada para cada paciente, integrando habilidades cirúrgicas e princípios estéticos.
É realizada uma avaliação multidisciplinar, ou seja, uma equipe composta por cirurgiões oncológicos e plásticos avalia a paciente, determinando o tamanho, localização e extensão do tumor. A partir dessa avaliação, são discutidas as melhores opções de tratamento e técnicas cirúrgicas.
• Quadrantectomia oncoplástica com mamoplastia contralateral: remove segmentos da mama afetada e remodela o tecido restante, podendo realizar uma redução da mama saudável para equilibrar o formato das mamas.
• Reconstrução imediata: realizada durante a mesma cirurgia de mastectomia, utilizando prótese ou expansor para restaurar a forma da mama.
• Mamoplastia com próteses na mama oposta: implantes são colocados na mama saudável para equilibrar o volume mamário perdido após a remoção da mama afetada.
• Técnicas de mastopexia: elevam e remodelam a mama, ajustando o formato e a posição do mamilo após a remoção do tumor.
• Transposição de tecido/retalhos: transferência de tecido de outras partes do corpo, como retalhos abdominais ou das costas, para reconstruir a mama.
• Lipoenxertia: gordura retirada de outras áreas do corpo é purificada e injetada na mama para restaurar o volume e melhorar a simetria.
A escolha da técnica deve ser feita pelo cirurgião de mama com base nas necessidades e desejos individuais da paciente.
Consultar um especialista em cirurgia oncoplástica é fundamental para tomar uma decisão informada.
• Restauração do contorno e forma da mama.
• Melhora da autoestima e qualidade de vida.
• Redução do impacto psicológico da perda da mama.
• Minimização de deformidades e assimetrias pós-cirúrgicas.
Os cuidados pós-operatórios incluem seguir as orientações médicas sobre medicamentos, curativos e restrições de atividades físicas.
Após uma quadrantectomia, que remove parte da mama, técnicas de cirurgia oncoplástica podem melhorar a aparência e função da mama. As principais opções incluem:
• Mastopexia: levanta e remodela a mama, corrigindo flacidez.
• Mamoplastia redutora: reduz o tamanho da mama, equilibrando tamanho e forma.
• Retalhos locais: usa tecido de outras áreas do corpo para reconstruir a mama, aplicável principalmente em casos com grande remoção de tecido.
A reconstrução pode ser feita simultaneamente à cirurgia do câncer para reduzir a necessidade de procedimentos adicionais.
A mastectomia é a remoção total da mama, geralmente para tratar câncer. Os principais tipos incluem:
• Mastectomia radical
• Mastectomia radical modificada
• Mastectomia total ou simples
• Mastectomia toupadora de mamilo
Reconstrução Mamária após mastectomia pode ser feita com prótese ou com tecido do próprio corpo.
• Imediata: a prótese é colocada durante a mesma cirurgia da mastectomia, proporcionando um resultado estético imediato.
• Em dois tempos: primeiro, coloca-se um expansor para esticar a pele. Após 3 a 6 meses, o expansor é trocado por uma prótese definitiva.
• Retalho pediculado: tecido e vasos sanguíneos permanecem conectados e são movidos para a área da mama.
• Retalho livre: tecido é removido e reconectado a novos vasos sanguíneos usando microcirurgia.
• Retalho do músculo grande dorsal (rmgd): tecido das costas é usado, geralmente com uma prótese adicional.
• Retalho tram: tecido do abdômen é usado para reconstruir a mama, com uma recuperação mais longa e possível enfraquecimento da parede abdominal.
• Retalho diep: tecido do abdômen, sem o músculo, preserva a função abdominal.
• Retalho siea: similar ao diep, mas com um conjunto diferente de vasos sanguíneos, e não envolve corte do músculo abdominal.
Essas opções visam restaurar a forma e a estética da mama, adaptando-se às necessidades e condições individuais de cada paciente.
Após a mastectomia, a reconstrução do mamilo e da aréola é a etapa final para restaurar a aparência da mama. Geralmente é realizada de 3 a 4 meses após a cirurgia inicial.
• Mamilo: pode ser reconstruído com pele da própria mama ou com parte do mamilo da outra mama.
• Aréola: pode ser reconstruída com pele da coxa ou tatuagem 3D para criar a aparência desejada.
Próteses de aréola e mamilo: próteses externas de silicone podem ser usadas temporariamente até que a reconstrução completa seja feita.
Reconstrução imediata: em alguns casos, é possível usar a pele da própria paciente para reconstruir a aréola e o mamilo imediatamente após a cirurgia conservadora.
• Infecção
• Necrose do mamilo
• Abertura dos pontos