O cancer de ovário é uma doença que começa nos ovários, órgãos responsáveis pela produção de óvulos e hormônios femininos. Ele é mais comum em mulheres após a menopausa, mas pode afetar mulheres de qualquer idade. Fatores que aumentam o risco incluem histórico familiar de câncer de ovário ou de mama, mutações genéticas (como BRCA1 ou BRCA2) e idade avançada.
Uma das grandes dificuldades do câncer de ovário é que seus sintomas são muito vagos e podem ser confundidos com problemas menos graves. Os sinais mais comuns incluem dor ou desconforto abdominal, inchaço, sensação de saciedade rápida ao comer, perda de apetite e alterações no hábito urinário ou intestinal. Devido a esses sintomas inespecíficos, muitas vezes o diagnóstico é feito em estágios avançados da doença, quando o tratamento se torna mais difícil.
A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Por isso, é importante que as mulheres façam consultas regulares com o ginecologista e relatem qualquer sintoma incomum. O médico pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia, e exames de sangue para detectar marcadores tumorais, como o CA-125.
O tratamento do câncer de ovário geralmente envolve cirurgia para remover o tumor e, em muitos casos, também os ovários, trompas de falópio e até partes do útero e outros tecidos afetados. Após a cirurgia, a quimioterapia é frequentemente utilizada para eliminar qualquer célula cancerígena remanescente.
Apesar dos desafios, os avanços na medicina têm melhorado o diagnóstico e o tratamento do câncer de ovário. Manter um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e prática regular de exercícios, também pode contribuir para a prevenção da doença.